Muita alegria, cores e interação. A tarde desta quinta-feira (12), no Congresso Nacional, foi espaço para que o Ministério para as Crianças pudessem mostrar uma nova maneira de evangelizar as futuras gerações. Em uma pregação dinâmica e frequentemente permeada por canções dos Grupos de Oração Infantis, foram apresentadas aos presentes o porquê de evangelizarmos a criançada.
“O Menino Jesus está no meio de nós e quer brincar com a gente”, iniciou a coordenadora nacional do Ministério para as Crianças, Hyde Flávia. Ela já começou dizendo que, se o Menino Jesus quer brincar, assim se sentem as nossas crianças: “Deus não as criou para ficarem quietas”.
Passando ao assunto principal da pregação, Hyde buscou alguns conceitos para embasar seu pensamento. O primeiro questionamento foi o do que é evangelizar. “É fazer a criança conhecer Jesus”, respondeu. Mas ela esclareceu que, antes que Jesus seja o Senhor das crianças, ele deve ser o Senhor de seus pais, afinal só levamos o outro para onde conhecemos.
Hyde exemplificou o que seria um Grupo de Oração para crianças perfeito usando uma conhecida passagem do Evangelho: “Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque delas é o Reino dos Céus” (Mt 19,14). Para a coordenadora, um bom GOI é aquele que deixa as crianças irem até Jesus; que não as impeça desse contato por causa da linguagem e também para que elas cheguem a Jesus antes de chegarem aos apelos do mundo; e também é delas, pois elas são fonte de aprendizado para nós. Ela destacou também que o Ministério das Crianças não é babá, é evangelizador.
Ela buscou, além das Sagradas Escrituras, embasamento no Magistério, mais especificamente no Documento de Aparecida. Segundo os bispos da América Latina, a infância deve ter ação prioritária das instituições sociais como a família, a Igreja, pois estão em situação de vulnerabilidade. Segundo Hyde, o investimento na criança é importante pois é a partir de sua qualidade de vida que são medidos os níveis de desenvolvimento social e econômico.
A coordenadora do Ministério mostra que a evangelização dos pequenos dá muitos resultados. Isso porque elas têm um poder de atração e de persuasão. “Cresceu muito o número de adultos participantes com o crescimento do número de crianças”, explica. Afinal as crianças são tão evangelizadoras quanto os adultos: “Elas também sabem como transmitir a fé”.
Durante a pregação, Hyde aproveitou para apresentar os materiais e projetos realizados pelo Ministério para as Crianças. Ela também explicou que eles são pensados e utilizados nas diversas faixas de formação da infância, até a adolescência.
Em seguida, um momento de muita alegria para os presentes. As mais de 150 crianças participantes do Congressinho Nacional, que chega a sua 8ª edição, subiram ao palco e realizaram sua apresentação. Canções querigmáticas, coreografias e muita descontração levaram o público à alegria e à emoção. Além das músicas, crianças fizeram pequenas pregações sobre o Querigma e as práticas espirituais.
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