Nós precisamos,
irmãos e irmãs, com muita seriedade e intensidade, fazer essa diferenciação:
qual é a verdadeira e a falsa alegria?
Em primeiro lugar, eliminamos uma questão: a
verdadeira alegria é aquela que vem de Deus, que vem do céu. E qual é a
característica dela?
Em primeiro lugar, é aquela que não passa, que traz
contentamento interior para que sejamos capazes de enfrentar a vida e o que ela
nos apresenta.
E qual é a falsa alegria?
Em sua
encíclica Evangelii Gaudium, no número 7, o Papa diz que a
tentação, para muitos, é acreditar que a alegria exige muitas condições para
acontecer. “Eu vou ser feliz e alegre quando eu tiver aquele dinheiro, aquela
casa, aquela ‘barriga tanquinho’, aquele namorado, aquela roupa da moda…” Mas o
Papa está dizendo que temos de ter cuidado, pois a verdadeira alegria não exige
condições externas, porque ela vem de dentro de nós.
É claro que, quando conseguimos uma promoção no
emprego, quando estamos bem no matrimônio, quando vemos um filho liberto de um
vício, certamente isso contribui para a nossa felicidade. Mas quando a nossa
alegria está enraizada em Deus, ela não depende dessas coisas.
NÓS PRECISAMOS APRENDER A LIDAR COM A TRISTEZA, porque, em
alguns momentos da nossa vida, ela nos visitará. E eu preciso ser honesto com
você: não é com uma oração que vamos acabar com os problemas. Por isso,
precisamos aprender a lidar com a tristeza.
Li algo que um psiquiatra escreveu sobre a
tristeza. Ele dizia que quando você vive um momento de tristeza, esta está lhe
avisando que há algo dentro de você que precisa ser resolvido, melhorado,
solucionado, seja algo que você despreze, algo de sua infância que não foi
resolvido. Como dizia padre Léo: “A
cura interior é necessária para a nossa salvação!”.
Fonte: Canção
Nova/// Pe Adriano Zandoná
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